A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção de Sinop, empresários e entidades se reuniram, hoje, para decidir o futuro dos 120 haitianos. Alguns estavam presentes na reunião, disseram que vieram de Porto Príncipe, capital do Haiti, e estão vivendo ilegalmente no país e sem trabalho. Outra parte veio de outras regiões do Brasil a procura de uma vida melhor, mas fazem “bicos” para sobreviver.
O presidente da OAB Sinop, Felipe Guerra, disse que as medidas a serem tomadas são humanitárias. “Muitos não falam nossa língua e buscaremos parcerias para dar um curso de português e melhorar o convívio social [deles] com os sinopenses”.
O encontro contou também com a presença do representante da Secretaria Municipal de Saúde, Francisco Specian Júnior, que se comprometeu a dar apoio em exames e outras necessidades. A representante do movimento negro, Zeneide Silva, indicou a criação de um Centro de Referência para apoiá-los e vai pedir apoio ao legislativo.
“Vejo aqui uma grande oportunidade de viver, trabalhar e poder ajudar minha família no meu país”, disse o haitiano Charles Wilguens, que trabalha de servente de pedreiro há seis meses.