O número de queimadas registradas pelo Corpo de Bombeiros teve aumento, de janeiro a julho. Segundo o levantamento da instituição, no comparativo com o mesmo período de 2019, o crescimento foi de 4,6%. Já na média dos últimos dez anos (2010 a 2019), o aumento foi de 34,9%.
No ranking de focos de calor, Mato Grosso ficou em primeiro lugar, em números absolutos. Segundo o Corpo de Bombeiros, o Estado registrou 9,1 mil queimadas, nos primeiros sete meses. O segundo colocado é o estado do Tocantins, que registrou 3,4 mil, no mesmo período. O levantamento aponta ainda que Mato Grosso é o segundo colocado no número de focos por quilômetro quadrado, com taxa de 10,1. O primeiro neste ranking é o Tocantins, com taxa de 12,5.
Nos primeiros sete meses, Poconé, na região pantaneira, foi a cidade de Mato Grosso que mais registrou focos de calor: 393, no total. Em seguida, aparecem Cáceres (143), Tangará da Serra (120), Gaúcha do Norte (109), Santo Antônio do Leverger (87), Paranatinga (74), Colniza (72), Campinápolis (68), Barão de Melgaço (65) e Nova Maringá (64).
A maioria das queimadas foi registrada pelos bombeiros em áreas privadas, 83%, no total. O restante ocorreu em áreas indígenas (10%), assentamento (3,8%) e unidades de conservação (2,2%). O bioma mais atingido foi o amazônico, que registrou 55,2% das queimadas, seguido pelo Cerrado (31,7%) e Pantanal (6,8%).