A fiscalização na Operação Abafa Amazônia aplicou R$ 14.3 milhões em multas por uso irregular do fogo e degradação ambiental por desmatamento, em nove fazendas no Nortão, inspecionadas pelo Corpo Bombeiros e secretaria de Meio Ambiente (Sema), das quais três foram embargadas.
“Essas ações são possíveis, graças ao investimento do governo de Mato Grosso e da excelente equipe composta por forças da secretaria de Estado de Segurança Pública, Sema e Força Nacional. Juntos, trabalhamos na responsabilização de quem não respeita a preservação do meio ambiente, em especial durante o período proibitivo do uso do fogo”, explica a comandante da operação, tenente-coronel Jusciery Rodrigues.
Até ontem (11), são 1.923 hectares fiscalizados. Foram apreendidos também 2.233 toras de madeira de castanheira serradas, 440 cabeças de gado, dois tratores, quatro motosserras, três motocicletas e uma serraria móvel.
A primeira fase da operação, deflagrada na última terça-feira (4) e termina no próximo dia 15. Neste primeiro momento, são 26 alvos definidos pelo Corpo de Bombeiros, com a participação de 41 efetivos da secretaria de Segurança, Sema e Força Nacional.
“Antes de ir a campo, fizemos um monitoramento com satélites de alta tecnologia, por meio do Batalhão de Emergências Ambientais, e definimos 26 alvos com maior incidência de focos de calor, bem como áreas em que foram feitas supressão da vegetação”, explicou a comandante.
O período proibitivo do fogo em Mato Grosso começou no último dia 1º de julho e vai até o dia 30 deste mês, quando a tendência é de chover mais. Fica proibido o uso de fogo em áreas rurais para limpeza e manejo levando em consideração o risco de incêndios florestais de grande porte. Em áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.
O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso recebeu, este ano, cerca de R$ 30 milhões diretos, além de outros R$ 30 milhões, para reforçar o combate a incêndios durante o período proibitivo. O Estado soma R$ 165 milhões investidos para esta finalidade, desde o início da atual gestão.
A informação é da secretaria estadual de Comunicação.
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