Nove municípios de Mato Grosso decretaram situação de emergência neste ano em virtude de acontecimentos cujos efeitos atingiram diretamente a vida da população e das cidades. A Defesa Civil aponta não haver um fator universal que tenha motivado tais situações mas no Estado eventos já foram provocados pelas chuvas, enxurradas, enchentes, estiagem, erosões, bem como outros.
O gerente de Resposta e Avaliação de danos na Superintendência de Defesa Civil, Gerson Vargas Lopes, explica que diferentes razões podem levar prefeituras a decretarem situação de emergência. Quando reconhecida o governo homologa os decretos publicados e amplia as chances das cidades na captação de recursos para reverter o quadro de danos provocado.
“Sempre que ocorrer um evento adverso que pode causar anormalidade a vida da população. Podem ser de origem externa, também denominado eventos naturais, de natureza geológica, meteorológica, sideral”, declarou, ao Só Notícias.
Ainda conforme Lopes, a situação de emergência pode ser gerada por fatores de origem interna, isto é, chamados de “eventos humanos”, como depredação do solo, fauna, flora, água potável.
“Conforme seja a magnitude dos eventos desastrosos e suas consequências na comunidade, seja municipal ou estadual, podem acontecer a situação de emergência ou Estado de calamidade pública”, esclarece. No início do ano o Estado homologou a situação de emergência em Itaúba (107km de Sinop) devido ao surgimento de uma erosão no perímetro urbano, bairro Sol Nascente, que ameaçava moradias.
O município obteve, junto ao Governo Federal, a garantia da liberação de R$ 2,8 milhões para serem utilizados com a finalidade de sanar o problema.