Márcio Ferreira Sojo, 38 anos, foi condenado a 12 anos de prisão por atirar e matar Zenil Pereira de Souza, em abril de 2003, em uma fazenda, na zona rural de Nova Mutum. O acusado foi levado a júri popular, que o considerou culpado pelo crime.
Os jurados entenderam ainda que Márcio matou Zenil, com dois tiros, mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa, e que o homicídio foi cometido por motivo fútil. Após a decisão do Conselho de Sentença, a juíza Ana Helena Alves Porcel fixou a pena, em regime fechado. A magistrada, no entanto, concedeu a Márcio o direito recorrer em liberdade, uma vez que ele não estava preso.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Sojo e a vítima estavam na companhia de outros colegas ingerindo bebidas alcoólicas e festejando o fim da colheita. Conforme a peça acusatória, em determinado momento, Márcio foi até o alojamento, voltou com uma arma de fogo e atirou em Zenil, que chegou a ser socorrido pelos colegas, mas morreu, a caminho do hospital.
Outros colegas que estavam na festa não souberam explicar o motivo do crime. Uma testemunha disse que Márcio, ao voltar com o revólver, apenas questionou se era “aquilo” que Zenil queria. Em seguida, começou a atirar. Sojo trabalhava como operador de colheitadeira na fazenda, enquanto que a vítima era tratorista.