A Coordenação de Vigilância Ambiental deve concluir, até o final deste mês, a campanha Posse Responsável de Animais, que já foi feita nos bairros e parte da área central, sendo feito mapeamento completo sobre a quantidade de animais domésticos. A expectativa, segundo o veterinário Bruno Raimundi, é que ao final desse trabalho, Nova Mutum seja reconhecida como uma sociedade que trata bem seus animais domésticos.
Ninguém é obrigado a ter um gato ou um cachorro em casa. “Mas se quiserem ter, precisam cuidar deles, não os deixando soltos pelas ruas. Os animais também querem viver bem”, reforça o veterinário. A campanha tem justamente o objetivo de mostrar que a posse responsável não é um bicho-de-sete-cabeças. Ao contrário, basta ter boa vontade e seguir alguns passos. “Se os animais falassem, certamente, uma das primeiras coisas que fariam seria gritar para manifestar a dor resultante dos maus tratos que sofrem”, ressalta Bruno.
Para Bruno, numa casa onde moram mais pessoas, não basta que apenas um – o dono – goste de animais. “Se todos estiverem de acordo, aumentam muito as chances de o animal ser bem-cuidado”, diz. Por isso, além de saber se todos estão de acordo com a chegada de um animalzinho, é preciso atentar para outros quesitos igualmente importantes, como verificar se há espaço suficiente, considerar a adoção antes da compra e, principalmente, averiguar se a família tem condições econômicas e tempo disponível para tratar do animal, o que implica em gastos com alimentação, medicação, passeio e diversão.
Passos para posse responsável:
Ensinar a todos que os animais não são brinquedos. Ele sente fome, dor, medo e fica triste com os maus tratos causados pelo homem;
Monitorar a interação da criança com o animal, fomentando o amor para com eles e repreendendo as atitudes hostis; Cuidar da higiene do animal – banho, tosa, evitar pulgas e carrapatos e escovação dentária – de sua alimentação (pelo menos duas vezes ao dia) e de outros cuidados de forma adequada; Não permitir jamais a negligência ou abandono; Lembrar que o animal deve ser vermifugado a cada três meses e fornecer ao animal somente a alimentação apropriada; Manter o animal com saúde e prevenir doenças, como as zoonoses; Seguir o calendário de vacinação, orientado pelo médico-veterinário; procurar uma clínica ao observar qualquer alteração no comportamento do animal;