A primeira fiscalização em campo, baseada nos alertas emitidos pela Plataforma de Monitoramento com Imagens Satélite Planet, realizada entre os dias 13 a 17, pela secretaria estadual de Meio Ambiente em Marcelândia (165 km de Sinop). Os desmatamento ilegal geraram multas de R$ 7,5 milhões.
A área total de desmatamento, apontada em diversas propriedades, é de aproximadamente 1,5 mil hectares em Floresta Amazônica, “objeto de especial preservação”. Todos os alertas de desmatamento pelo Satélite Planet foram confirmados, uma parte com sobrevoo e outra por via terrestre. O serviço permite um monitoramento ambiental preventivo, com detecção em tempo real e imagens de alta resolução espacial, que geram alertas semanais de desmatamento.
A Plataforma será muito importante para a agilidade no combate ao desmatamento e otimização do tempo dos técnicos. Com o alerta, o proprietário será identificado por meio do Cadastro Ambiental Rural (Car), notificado para cessar o desmatamento e autuado, afirma o Superintendente de Fiscalização, Bruno Saturnino.
“As operações serão planejadas estrategicamente observando o tamanho e local da área que está sendo desmatada. As regiões de maior pressão de desmatamento exigem a presença da Sema in loco, já que este é um importante fator inibidor. A equipe de campo também será acionada quando o proprietário da área, que está acontecendo o desmatamento, ignorar a notificação ou não puder ser identificado pela secretaria. Desta forma, os técnicos irão até o local para que ele receba as sanções administrativas e possa ser responsabilizado”, explica Saturnino.
A Plataforma de Monitoramento com Imagens Satélite Planet tem uma resolução espacial de 3 metros e cobre todo o território do Estado diariamente, o que permite que as equipes de fiscalização possam identificar a ação no início, resultando em maior eficiência no combate ao desmatamento ilegal.
O sistema permite detectar desmates de até um hectare e o monitoramento diário possibilita identificar rapidamente os desmatamentos que estão se iniciando nos três biomas – Amazônia, Cerrado e Pantanal. A Plataforma traz celeridade na autuação administrativa, responsabilidade criminal e obrigação de reparar o dano.
A Polícia Militar, através do batalhão ambiental, acompanha as ações de fiscalização.