domingo, 22/setembro/2024
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Nortão: pedido afastamento de delegado e promotor de investigação

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A justiça de Marcelândia (210 km de Sinop) vai analisar pedido de afastamento do delegado Luiz Henrique de Oliveira e do promotor Danilo Preti Vieira do comando das investigações na Operação Dolly, desencadeada há poucos dias no Nortão.  O advogado Claudio Alves Pereira, defensor do empresário Valdecir Gazziero, dono de uma madeireira em Analândia, que teve prisão decretada, alega não ter sido cumprida a ordem judicial que a operação ocorresse em “segredo de Justiça”. O advogado aponta que no dia 1º, “há menos de 24 horas do início da operação” foi possível observar em uma emissora de tv que “as ilustres autoridades descumpriram” o que havia sido determinado pelo juiz que autorizou as prisões dos suspeitos. Claudio aponta também que o delegado, “além mergulhar nas profundezas do inquérito policial nº 40/2009, forneceu a reportagem uma foto do requente dizendo que o mesmo esta foragido”. Ele cita também a notícia veiculada em um jornal de circulação estadual.

Mais de 20 pessoas foram presas na Operação Dolly em Marcelândia, Sinop, Alta Floresta e Cuiabá, acusados de envolvimento em esquemas para legalizar madeira retirada de áreas sem autorização da Secretaria de Meio Ambiente do Estado.

Outro lado
Procurado por Só Notícias, o delegado Luiz Henrique disse que tem conhecimento do pedido mas ainda não foi notificado. “Não houve vazamento de minha parte. Este pedido de afastamento não tem base legal para isto. É infundado e reflete desespero do cliente dele. Tanto que o Ibama aponta que havia madeira ilegal no pátio da empresa do investigado”, rebate o delegado.

O promotor Danilo Preti Vieira disse, ao Só Notícias, que “o pedido de afastamento é incabível. Considerando o mérito, não há o que se discutir quanto a culpabilidade (do madeireiro). O advogado está buscando tirar o foco central da questão. Tudo o que foi feito até agora foi cabalmente comprovado pelo Ibama, sendo apreendida uma quantia considerável de madeira no pátio da empresa e nem ficará lá em Analândia. Será transportada por Marcelândia. Para demonstrar que não existe qualquer suspeição de nossa parte, me manifestei favoravelmente ao pedido de revogação da prisão do madeireiro”, aponta.

 

 

 

 

 

 

 

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