A juíza Daiane Marilyn Vaz marcou para o dia 2 de dezembro o julgamento de um homem e uma mulher acusados de envolvimento no homicídio de João Martins de Souza. A vítima foi morta a marteladas, em abril do ano passado, na própria residência, localizada na rua Vilhena, no bairro Renascer em Brasnorte (400 quilômetros de Sinop).
Para evitar o contágio da covid-19, a juíza decidiu que o júri não será aberto ao público e poderão participar apenas as partes envolvidas (acusação, defesa, jurados e membros do Poder Judiciário). Os réus e testemunhas também serão ouvidos presencialmente. O julgamento será na câmara municipal.
Segundo a denúncia, os suspeitos estavam na casa de João, quando decidiram assassiná-lo. O crime teria sido motivado pelo não pagamento de uma dívida por parte da vítima aos acusados. A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que os criminosos atingiram João com vários golpes de martelo na cabeça e, em seguida, fugiram.
Na decisão em que determinou o júri, no ano passado, a juíza entendeu que havia indícios de que os acusados estiveram na casa da vítima na noite em que o homicídio ocorreu. “Além disso, restou inexplicada a razão de os réus terem partido em viagem à cidade de Tangará da Serra, no dia imediatamente posterior ao crime, com o mesmo veículo avistado na casa da vítima na noite do delito – aparentando, portanto, que estavam foragindo de Brasnorte”.
A mulher está presa na cadeia pública feminina de Nortelândia. Já o outro réu segue na cadeia pública de Tangará da Serra. Ambos serão julgados por homicídio duplamente qualificado.
