A juíza Ana Helena Alves Corsell, da Comarca de Tabaporã, aguarda pronunciamento da defesa sobre a oitiva de testemunhas, para dar continuidade aos tramites do processo do assassinato da advogada Andréa de Carvalho Furtado Pereira, ocorrido em abril no município.
Só Notícias apurou que apenas uma testemunha de defesa foi apresentada, mas não pode comparecer na audiência. Sendo assim, a defesa pode solicitar nova audiência ou apresentar novo nome para avaliação da magistrada. Já foram ouvidas no processo as testemunhas de acusação e o ex-policial militar Valtencir Moreira Costa, conhecido como Dudu, acusado de ter executado a advogada, com três tiros. Ele permanece preso, em Santo Antônio do Leverger.
Dudu foi visto por testemunhas no escritório de Andréa, na tarde em que ela foi morta. Projéteis também foram encontrados no veículo dele, com as mesmas características dos utilizados no crime. A advogada fazia a defesa da então mulher de Valtencir no processo de separação de corpos e pagamento de pensão. Dois dias antes do assassinato, uma decisão da Justiça determinou a separação de corpos do casal e impediu o ex-soldado de chegar a 100 metros de distância de sua esposa.
Ainda não há prazo para conclusão do processo.