O juiz em Porto dos Gaúchos, Ariel Rocha Soares, decretou a prisão preventiva -por tempo indeterminado- do marceneiro Aroldo dos Santos, acusado de matar a esposa Sirlene Lopes de Souza, a facadas, no dia 12 do mês passado, no bairro da creche. “A prisão deve ser mantida para resguardo da ordem pública, considerando o repercussão que o delito teve na municipalidade, bem como resguardar o judiciário do total descrédito. Diante dos relatos, necessária a custódia do acusado a fim de assegurar a aplicação da lei penal, verifica-se que o acusado praticou o crime em questão, deixar o acusado livre não seria conveniente para a instrução criminal, outra alternativa não resta senão, deferir o pedido”, apontou o juiz, na decisão. A tendência é que o acusado fique preso até ir a júri popular.
O magistrado ainda destacou: “ademais, a fuga do acusado do distrito da culpa, naturalmente, impede ou dificulta a realização de diversos atos probatórios, em que a presença do mesmo é dita como imprescindível, bem como revela a intenção do agente de se esquivar de eventual édito condenatório. Assim, com fundamento na ordem pública, aplicação da lei penal deve ser decretada a prisão preventiva do suspeito”.
Segundo a polícia, Aroldo se entregou pouco depois do assassinato. Ele foi ao pelotão da Polícia Militar, pediu para conversar com o sargento que comanda a unidade e se entregou. A PM foi chamada pelo conselho tutelar, que havia um crime e quando o soldado disse que iria atender, Aroldo acabou informando que havia esfaqueado a esposa e foi preso.
Um policial informou, ao Só Notícias, à época, que Aroldo relatou suspeitas de suposta infidelidade conjugal para ter cometido o crime. Ele teria visto mensagens no celular da esposa e na página dela na rede social (Facebook). Descontrolado, pegou a faca e atingiu Sirlene.
Aroldo e Sirlene tiveram 5 filhos.
(Atualizada às 09:05h)
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