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Nortão: investigação aponta que policial também provocou confusão que deixou 4 baleados e pode ser expulso da PM

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As oitivas das testemunhas, dos dois policiais militares e de quatro que foram baleados em um bar, na região central de Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop), no dia 4 do mês passado, foram concluídas pelo comandante da Polícia Militar de Guarantã do Norte, major Benedito Martins de Carvalho Júnior. De acordo com o comandante regional da PM, coronel Gildazio Silva, foi constatado nas investigações que o soldado também foi responsável pela confusão e, por isso, o caso será encaminhado para corregedoria da PM para passar pelo processo disciplinar e que pode até culminar em demissão.

“Estou encaminhado para corregedoria concordando com a apuração do major, que concluiu crime praticado pelo soldado. Ele sugeriu instauração de processo disciplinar de caráter demissório. Ele será submetido a esse processo. Houve elementos comprovatórios que ele também provocou a confusão no bar. Agora, será submetido ao processo demissório. Será apurado se ele tem condições de permanecer ou não nas fileiras da polícia. Estou homologando com essa concordância. Os demais policiais que registam a ocorrência com informações errôneas também serão submetidos a uma investigação para apurar a conduta deles”, disse o coronel.

As oitivas das testemunhas começaram no dia 13 de março. A abertura da sindicância administrativa foi determinada por Gildazio um dia após a confusão envolvendo os policiais. No registro boletim de ocorrência, foi apontando que dois homens, de 19 e 23 anos, tentaram roubar a pistola calibre 380 do soldado, em um bar. Houve confusão, dois acusados e duas pessoas que estavam no local foram baleados e encaminhados ao hospital. Já o policial foi atingido por coronhadas na cabeça e também precisou de atendimento médico.

A versão contestada pelas testemunhas durante as investigações foi a que os policiais da Força Tática registraram no boletim de ocorrência. Constava que o soldado estava na conveniência com a esposa, um amigo e outro militar. Eles haviam marcado encontro no local para irem a uma confraternização. A confusão teria começado após dois rapazes se aproximarem do policial e um deles tentar atingi-lo com tapa no rosto. Ele teria conseguido desviar, mas foi surpreendido pelo segundo com uma ‘gravata’ no pescoço para tentar mobilizá-lo e retirar a sua arma. Com isso, ocorreu uma luta corporal entre eles e foram efetuados 4 disparos.

O caso continua sendo investigado também pela Polícia Civil.

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