Operações ambientais realizadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis na regional Sinop já resultaram em mais de R$ 162,4 milhões em multas. De janeiro ao presente momento os agentes do órgão flagraram o desmatamento ilegal da floresta, exploração de madeira bem como outras irregularidades. Uma área superior a 60,7 mil hectares foi embargada e 44 pessoas presas.
Só Notícias apurou que quatro operações ocorreram seguindo o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), sendo a Tapaiuna (Sinop e Itanhangá), MT 130 (Vera, União do Sul, Cláudia, Santa Carmem, Sinop, Peixoto de Azevedo, Feliz Natal, Itaúba, Marcelândia), Cambará (Santa Carmem, Sinop, Vera, Marcelândia, Feliz Natal, Tapurah, União do Sul) e Lapidar (Sinop, Tabaporã, Itaúba, Cláudia, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Ipiranga do Norte), sendo esta última finalizada nos próximos dias.
Já a Arco de Fogo conta também com apoio da Polícia Federal e Força Nacional de Segurança Pública. Os pontos fiscalizados resultam de 54 polígonos identificados pelo órgão com indícios de desmatamento. Neste período os agentes vistoriaram também 35 serrarias e embargaram 11. As notificações emitidas totalizaram 57 e lavrados 150 autos de infração, resultando no montante acima de R$ 162,4 milhões em multas.
As cinco operações foram responsáveis ainda pela apreensão de 7.024,67 metros cúbicos de tora e outros 3.241,91 metros cúbicos de madeira serrada. 28 caminhões foram apreendidos, bem como 15 tratores e oito motosserras.
A maior parcela das autuações ocorreu na operação Arco de Fogo, desencadeada nas cidades com foco a reprimir o desmatamento da floresta. Exclusivamente a ela foram 66 autos de infração lavrados, com R$ 79,6 milhões em multas emitidas. As apreensões de tora e madeira serrada atingiram, respectivamente, 4.256,26 e 1.510,20.
A multa da Tapaiuna foi de R$ 658,9 mil. Da MT-130, outros R$ 16,6 milhões. Já a Cambará registrou R$ 5,2 milhões. A Lapidar, ainda em fase de término, R$ 60,3 milhões.