O gerente industrial Pedro Giachini, 46 anos, foi condenado, ontem, em júri popular, em Claudia (90km de Sinop) a 12 anos de reclusão, a ser cumprido, inicialmente, em regime fechado, pela morte de Cinandrey Alves de Souza, ocorrida em 23 de abril 2006. O julgamento foi na câmara, e presidido pelo juiz Douglas Bernardes Romão. Sua defesa poderá recorrer da decisão e ao juiz “concedeu o direito de Pedro recorrer e liberdade”.
A vítima foi morta, a tiros, nas imediações de uma madeireira, em União do Sul. No dia do crime, conforme consta no processo, ambos estavam em uma lanchonete, na fazenda. Pedro saiu e deixou a esposa em casa. Retornou, armado, e no momento que encontrou a vítima, que estava se retirando do estabelecimento, fez os disparos.
O crime, destacado como homicídio qualificado, teria sido motivado por desentendimento entre ambos. Em 2008, conforme descreve o processo no site do Tribunal de Justiça, a vítima teria dito que “tomaria” a esposa do réu. Em depoimento policial, na ocasião, Pedro afirmou que teria questionado a vítima sobre o por que do comportamento estranho, mas este “partiu para cima do interrogado, levando a mão na altura da cintura, como se fosse sacar uma arma”. Pedro teria ficado assustado, tentando conversar mas “Cinandrey teria continuado em direção do empresário com a mão na cintura,” momento que sacou um revólver e, com receio de ser alvejado, efetuou disparos na direção de Cinandrey”, descreve o processo.