As buscas ao piloto de avião agrícola que caiu em uma floresta no distrito de União do Norte – Peixoto de Azevedo (200 km de Sinop) entraram hoje no quarto dia. O tenente-coronel e comandante das unidade do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) em Sorriso, Flávio Ramalho, confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que já foi acionado pelas forças de segurança para auxiliar nas buscas a Maicon Semencio Esteves, de 27 anos, que pilotava o avião modelo Neiva EMB-201A, que caiu e pegou fogo. Porém, o helicóptero está em manutenção e não há prazo para que ocorra a conclusão. “Nos estamos com a aeronave baixada sem condições de estar ajudando. Tivemos o comunicado de várias autoridades pedindo ajuda, mas estamos prestando as informações necessárias que a aeronave está em manutenção e não temos uma prazo para concluí-la”, explicou Ramalho.
Esta manhã, bombeiros, policiais militares e funcionários retomaram as buscas na mata. Eles estão divididos em equipes soltando rojões a cada 20 minutos para que Maicon possa identificar o ponto onde estão as equipes. A mata é muito extensa e fechada.
O irmão de Maicon, Diego Semencio Esteves, disse que foi encontrado um canivete dele a cerca de dois metros do avião. “A possibilidade dele ter pulado (antes da queda) é quase que impossível. A pressão do vento durante o vou impossibilita abertura daquela janela. O avião caiu planando na mata. Foi um pouso forçado. Acreditamos que ele tenha saído antes de pegar fogo. A porta do cockpit estava aberta também. (Não há) Nenhum vestígio de roupa rasgada na mata. Estamos esperançosos que ele seja encontrado com vida”.
A noiva dele, Rebeca Razzaboni Freitas, disse, anteriormente, ao Só Noticias, que Maicon enviou um áudio informado que decolaria de Porto Nacional (TO) e seguiria até Alta Floresta para trabalhar na pulverização de defensivos em fazendas. “Ele iria realizar duas paradas para abastecer. Parou na primeira, em Confresa, e depois seria em Matupá. Após, seguiria a Alta Floresta, mas perdemos o contato. Eu estou muito confiante dele estar vivo”, declarou, anteriormente. Maicon reside em Primeiro de Maio, no Paraná (455 km de Curitiba).
O gerente da fazenda contou que estava trabalhando quando viu a queda da aeronave e logo mobilizou funcionários para ir até o local. “.Andamos (pela mata) mas não encontramos o piloto”, disse.