O prefeito de Cláudia, Vilmar Giachini, representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) e Movimento Sem Terra (MST), discutem, daqui a pouco, com o Ministério Público, o transporte escolar no assentamento 12 de Outubro. A participação do MP na reunião para apresentar as reivindicações foi a pedido dos manifestantes. Hoje pela manhã, cerca de 70 pessoas “acamparam” na prefeitura protestando para serem colocados mais ônibus com objetivo de levar as crianças para a escola. O manifesto foi classificado como “invasão”. Eles levaram colchões, panelas e ficaram nos corredores de acesso a secretarias e departamentos.
O presidente do sindicato, Antônio Cândido da Silva, afirma que, “hoje, há apenas um ônibus que realiza o transporte no assentamento, mas não dá conta, atrasando a chegada dos alunos na escola, todos os dias, em quase meia hora”. A reivindicação é por mais ônibus para fazer o transporte.
Por outro lado, o prefeito Vilmar disse há pouco, ao Só Notícias, que “não há problemas no transporte escolar no assentamento. O que vamos fazer é trocar o atual ônibus, de 33 lugares, por outro, terceirizado de 44 [lugares]”, afirmou.
A assessoria da prefeitura informou que a Polícia Militar foi chamada “para tentar retirar os manifestantes da prefeitura de forma pacífica, porém até o momento não houve êxito”. Também aponta que a coordenação do movimento não aceitou, neste domingo, ofício onde a prefeitura informa que os alunos embarcariam e seria deixados em “pontos específicos, pois a legislação manda que a coleta seja feita em até 2 km de distância da casa do estudante, por isso os pais deveriam mandar ou levar seus filhos até o ponto estipulado pela secretaria”, mas que o documento não foi aceito.