O processo seletivo para a vaga de Superintendente da Escola de Governo recebeu 181 inscrições. Deste total, 57 candidatos são servidores e outros 124 pessoas desejavam trabalhar para o governo. O resultado final foi publicado no Diário Oficial, que circulou hoje e nomeia Fernando Rondon como novo superintendente da Escola de Governo.
Fernando tem em seu currículo competências necessárias para ocupar o cargo. Ele passou por cinco fases classificatórias e eliminatórias, sendo: descrição e análise do cargo comissionado vago, divulgação da vaga, análise de currículos, teste de perfil comportamental e entrevista.
Graduado em Direito pela Universidade de Cuiabá, tem pós-graduação em gestão de pessoas, MBA em gestão executiva de negócios e docência no ensino superior. É consultor em gestão de pessoas e qualidade em empresas de grande porte em Mato Grosso, professor em cursos de graduação e analista de perfil comportamental. No seu currículo também possui experiências como gerente administrativo e de recursos humanos em empresas, auditor líder com experiência em implementação de processos de qualidade dentro de empresas.
Josiane Gimenes consultora e psicóloga foi uma dos três finalistas do seletivo simplificado. "Quando eu vi esse projeto inédito no do governo eu fiquei surpresa, pois geralmente o provimento de vagas é por meio de concursos e cargos de confiança DGA. O processo de seleção foi bem conduzido e idôneo, estão de parabéns os condutores deste processo de recrutamento”.
Durante o processo seletivo, a Escola de Governo recebeu currículos de dezesseis cidades, sendo 10 de Mato Grosso e seis de outros estados do Brasil. As cidades foram: Cuiabá, Várzea Grande, Alto Araguaia, Rondonópolis, Pontes e Lacerda, Cáceres, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Diamantino, Rio de Janeiro, Florianópolis, Aparecida de Goiânia, Blumenau, Santa Maria e Jandira.
Em maio, quando a Escola de Governo aplicou a pesquisa de avaliação de competências dos gestores públicos, vários servidores sugeriram aprimorar a seleção de gestores. Pensando nisto, o projeto de seleção vem autenticar os critérios técnicos (competências e meritocracia) já adotados pela Casa Civil para as nomeações.
A média de experiência em cargos de liderança, de docência e consultoria, indica que os inscritos tinham, em média, três anos de experiência nas competências e habilidades exigidas.
Outro dado apontado é que 109 mulheres e 72 homens se inscreveram. A média de idade dos candidatos foi de 35,5 anos. Os currículos que não foram selecionados para a vaga foram mantidos em um banco de dados para outras oportunidades.
Para o secretário-adjunto de Gestão de Pessoas, Joelson Matoso, servidor de carreira, foi superintendente da Escola e hoje ocupa um dos cargos de confiança da Secretaria de Gestão, a nova forma de seleção só traz benefícios. “Ficamos surpresos com a quantidade expressiva de inscritos. Agora temos o desafio de selecionar, entre eles, o perfil com melhores condições de dar conta dos desafios da Escola, tais como a implantação de cursos à distância e a criação de um programa de pós-graduação e esse tipo de seleção garante que o melhor perfil foi escolhido”.