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Naufrágio que causou morte em Sinop é investigado por tribunal marítimo

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O Tribunal Marítimo da União abriu um processo para investigar o acidente que causou a morte de Milton Moreira Morais, 51 anos, em julho do ano passado, no rio Teles, em Sinop. Ele estava em uma embarcação denominada Minas Couro II, que acabou virando, nas proximidades da ponte da MT-220 (rodovia Sinop-Juara). Outras três pessoas que estavam no barco conseguiram se salvar.

O capitão de Corveta, Alessandro Anilton Maia Nonato, informou, ao Só Notícias, que, no inquérito instaurado pela Delegacia Fluvial de Cuiabá, o acidente foi apontado como uma fatalidade. “Ele estava sem colete salva-vidas. Os outros ocupantes, que usavam o equipamento e caíram na água, conseguiram se salvar. Eles ainda jogaram boias, colete e uma corda, mas, infelizmente, a vítima acabou sendo levada pela correnteza. A pessoa que conduzia a embarcação foi ouvida, tendo apresentado ainda documentação do barco e habilitação. Tudo estava em ordem”, afirmou.

Apesar de classificar o acidente como “fatalidade”, Nonato ainda ressaltou que, mesmo assim, podem haver sanções para o responsável pelo barco. “Pode perder a licença, ter a embarcação apreendida e ser multado. O comandante do barco é responsável por todos a bordo. Então, se uma pessoa estava sem colete e ele não cobrou isso, foi, em tese, falha dele”, afirmou.

O acidente teria sido causado por uma onda que acabou jogando água dentro da embarcação, que acabou virando. Milton, segundo o capitão, teria uma sorte diferente se estivesse usando colete. “A gente tem trabalhado em uma campanha pelo uso do colete, que mobilizou todos os funcionários da delegacia, no último final de semana. Estive navegando pelos rios da região recentemente e é impressionante ver que as pessoas ainda não se cuidam. É importantíssimo usar o colete”, destacou.

O corpo de Milton foi encontrado por ribeirinhos aproximadamente uma semana depois do acidente. Ele residia em Sinop, onde foi sepultado, mas, na época, estava trabalhando no Pará. 

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