O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) divulgou o balanço anual. Em Mato Grosso foram 20 grandes operações responsáveis pela emissão de 1.816 autos de infração. As irregularidades foram verificadas em diferentes elos da cadeia, isto é, desde a extração ilegal de madeira ao transporte do produto por forma virtual. Para isto, veículos de passeio eram cadastrados como de transporte.
Conforme o instituto, 95 mil hectares de terra foram embargados no Estado, além de 86 indústrias madeireiras, localizadas principalmente na região Noroeste. Neste ano foram apreendidos em flagrante 60 caminhões e 28 tratores, bem como 33 mil metros cúbicos de madeira.
Para o setor de base florestal, a identificação das irregularidades é benéfica porque separa o empresário que age formalmente do irregular. Para a superintendente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), Adelita Dias, o setor é favorável às operações porque ajuda a coibir as práticas nocivas ao meio ambiente.
A região de Sinop também foi alvo de operações do Ibama. Somente até o mês de agosto o volume em multas já havia ultrapassado a casa dos R$ 162,4 milhões. Uma área superior a 60,7 mil hectares foi embargada e 44 pessoas presas.
Quatro operações ocorreram seguindo o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), sendo a Tapaiuna (Sinop e Itanhangá), MT 130 (Vera, União do Sul, Cláudia, Santa Carmem, Sinop, Peixoto de Azevedo, Feliz Natal, Itaúba, Marcelândia), Cambará (Santa Carmem, Sinop, Vera, Marcelândia, Feliz Natal, Tapurah, União do Sul) e Lapidar (Sinop, Tabaporã, Itaúba, Cláudia, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Ipiranga do Norte).