Angélica Saraiva de Sá foi condenada, ontem, pelo tribunal do Júri a 99 anos e 11 meses de reclusão e 100 dias-multa no valor de 1/30 avos do salário mínimo vigente à época dos fatos, com início de cumprimento em regime fechado pelas mortes de Alan Rodrigues Pereira, 36 anos, Caio Paulo da Silva, 31 anos, Jefferson Vale Paulino, de 27 anos, e João Vitor da Silva, 19 anos. O crime ocorrido em 2022 em Nova Monte Verde (468 km de Sinop) foi praticado com requintes de crueldade, sendo as vítimas torturadas antes da execução.
Conforme as investigações realizadas pela Polícia Civil, as vítimas, à época, teriam vindo do Estado do Paraná a Mato Grosso para trabalhar, e acabaram mortas pelos criminosos de uma organização criminosa oriunda de São Paulo (SP), “por acreditarem que os trabalhadores seriam de uma organização rival”, informou a polícia.
A ação criminosa teria sido provocada por conta de uma publicação em uma rede social, em que uma das vítimas teria, supostamente, feito símbolo com as mãos. Os corpos dos quatro rapazes foram localizados no dia 8 de agosto de 2022, na zona rural do município. Três dias antes, o veículo das vítimas foi encontrado incendiado em uma estrada na zona rural do município.
Além de Angélica, outros cinco réus foram condenados no ano passado. Dois dos acusados receberam 86 anos de prisão, cada um. Os demais foram condenados a 65, 56 e 66 anos de prisão. Somadas, as penas chegam aos 369 anos.
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