A mulher de 36 anos, apontada como principal suspeita de matar Airton Jair Steckich, 42 anos, em agosto deste ano, teve a prisão preventiva revogada pela Justiça. A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, entendeu que, conforme os argumentos apresentados pela defesa, a acusada é ré primária, “não possui personalidade voltada à práticas delitivas” e que a instrução processual já foi encerrada.
Para a magistrada, é “cabível a substituição” da prisão preventiva por outras medidas cautelares diversas da prisão, vez que a suspeita “não mais configura uma ameaça à ordem pública, restando ausente o periculum in libertatis necessário para manutenção de sua custódia cautelar”. A juíza determinou o comparecimento da mulher bimestralmente em juízo e a proibiu de se ausentar da comarca sem autorização.
Conforme Só Notícias já informou, Airton não resistiu aos ferimentos provocados por golpes de faca e morreu no Hospital Regional em Sinop. Ele foi atingido no tórax, supostamente durante uma discussão com a esposa, na residência do casal localizada no bairro Jardim das Violetas.
A mulher contou à Polícia Militar que eles estavam ingerindo bebida alcoólica, quando houve a discussão, entraram em luta corporal e, após ser agredida, desferiu o golpe contra o marido. Após o crime, a acusada teria acionado a Polícia Militar, que encontrou a vítima na cama e acionou os bombeiros.
A irmã da vítima relatou, ao Só Notícias, que o casal brigava constantemente após consumir bebidas e drogas, mas garantiu que o irmão não agrediu a esposa. “Os dois moravam nos fundos da casa da minha mãe, que apartou uma briga e depois que tudo se acalmou, voltou para a casa dela. Após um longo silêncio ela ouviu a minha cunhada chorando e foi verificar e encontrou meu irmão esfaqueado. Ele foi morto dormindo, não houve luta e nem barulho”, afirmou, na ocasião.