Um trabalho desenvolvido pela Secretaria Estadual de Segurança Pública para melhoramento das estruturas prisionais mato-grossenses deve ampliar o quadro de profissionais da área. “Estamos fazendo a inclusão de 1,5 mil agentes prisionais e técnicos”, explicou o secretário Estadual, Diógenes Curado.
Outra mudança deve ser na criação de novos cargos dentro das unidades, como a de agente de escolta e a de guarda de muralha “para dar esse apoio a polícia militar que faz esse serviço e que onera muito a PM”, destacou. Novos profissionais deverão ser encaminhados para o presídio sinopense Osvaldo Florentino, “Ferrugem” – onde há cerca de dez dias 28 reeducandos conseguiram escapar – porém não foi confirmado a quantidade. Da unidade, 17 fugitivos já foram recapturados.
Para Curado, as principais questões que devem ser avaliadas no sistema prisional são estruturas físicas e de profissionais, “então melhorando também o capital humano vai melhorar o sistema penitenciário”, disse.
Atualmente, Mato Grosso conta com 63 estabelecimentos prisionais, sendo 53 cadeias, cinco penitenciárias, duas casas de albergados, uma colônia agrícola, um centro de detenção provisória e um anexo da penitenciária central do Estado, segundo o último levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em janeiro.