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MT reduz mais de 30% os casos de roubo seguido de morte; Sinop e Alta Floresta não tiveram registro

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Redação Só Notícias

Dados da Coordenadoria de Estatísticas e Análise Criminal da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), com base nos dados consolidados pela Polícia Judiciária Civil, mostram que de janeiro a outubro houve uma redução de 36% nos latrocínios, de 39 casos para 25, com destaque para os municípios de Sinop, Cáceres, Tangará da Serra e Alta Floresta, que reduziram em 100% esse tipo de crime e não registraram nenhum roubo seguido de morte. Já Primavera do Leste reduziu em 75% (de 4 para 1 latrocínio), Várzea Grande 60% (de 5 para 2) e Cuiabá 30% (de 10 para 7).

O levantamento também aponta redução de 16% das ocorrências de roubo e furto em Mato Grosso. Em 2017, de janeiro a outubro, foram registrados 18.427 roubos no estado, contra 15.531 neste ano. As maiores reduções nesse tipo de crime ocorreram nos municípios de Alta Floresta (-43%), Várzea Grande (-34%), Tangará da Serra (-33%) e Cuiabá (-28%). Já os casos de furto saíram de 46.305 em 2017 para 38.803 este ano, com maior redução em Cuiabá (-39%), Tangará da Serra (-33%), Nova Mutum (-26%) e Alta Floresta (-22%).

Na comparação dos 10 primeiros meses deste ano e do ano passado, também houve queda nos homicídios, de 812 para 780, o que representa 4%. Alta Floresta e Cáceres tiveram redução de 54% cada, seguidos por Primavera do Leste (46%) e Juína (36%). Na comparação de janeiro a outubro de 2014 com o mesmo período deste ano, a diminuição foi de 23%, de 1.018 para 780.

“O crime tem reduzido no Estado com as políticas de segurança adotadas e a criminalidade violenta tem caído em todo Estado nos roubos, latrocínio e homicídios”, ressaltou secretário de Segurança Pública, Gustavo Garcia.

Para o comandante da Polícia Militar, coronel Marcos Vieira da Cunha, o resultado foi decorrente do planejamento tático operacional de todas as instituições feito de forma integrada para atingir esses índices históricos. “A gente percebe o engajamento dos profissionais da segurança pública. A integração para mim é um caminho sem volta e um legado que será deixado para as gerações futuras e é um caminho adotado em nível federal”.

A delegada-geral adjunta da PJC, Sílvia Pauluzzi, também credita à integração policial aos resultados da redução da criminalidade. “Acredito que nesses dois últimos anos fizemos um bom trabalho com as outras forças de segurança. Essa integração foi fundamental para os resultados obtidos e esperamos que os próximos dirigentes deem continuidade para que os índices se mantenham em queda”.

As informações foram apresentadas durante reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) Pleno, com todos os dirigentes das forças de segurança pública.

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