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MPE desconfia de mais envolvidos no vazamento das provas do concurso

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O Ministério Público Estadual (MPE) quer saber se existem mais pessoas, além dos coordenadores do concurso, envolvidos no vazamento das provas. Esse, de acordo com os promotores Samuel Frungilo e Januária Dorilêo Bulhões, responsáveis pelas investigações, é o principal objetivo da requisição das imagens captadas durante o processo de elaboração do Concurso Público Estadual. Além disso, conforme os promotores serão apurados se não houve manipulação das imagens ou até mesmo se algum trecho não foi deletado.

Na última sexta-feira, o MPE foi informado, através de ofício da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) de que a cópia das imagens será entregue na próxima terça-feira. No ofício, assinado pelo advogado Júlio César Bacovis, a direção da Unemat, justifica que a cópia das imagens demanda tempo e, além disso, faltou energia em alguns dias da semana, o que dificultou que o material fosse entregue em tempo hábil.

Afirmou ainda que “em caso de impossibilidade de se aguardar até o dia 19, as imagens estão à inteira disposição dessa instituição”. Ressaltou que “as demais informações serão disponibilizadas em breve tempo”. Justificou ainda que “o período de férias de funcionários tem contribuído essencialmente para o atraso das providências determinadas”.

Os promotores Samuel Frungilo e Januária Bulhões informaram que, assim que os registros das imagens chegarem ao MPE eles serão encaminhados para o GAECO que fará uma análise minuciosa do documento. E, que, se porventura as imagens não cheguem no tempo estipulado serão tomadas medidas judiciais cabíveis contra a reitoria da universidade. Eles não quiseram adiantar que tipo de medidas possa ser tomado.

“A promotoria de Justiça de Cáceres depende das imagens para concluir o procedimento investigatório e oferecer a denúncia contra os servidores acusados de envolvimento nas fraudes” enfatizaram. O reitor Taisir Mahmudo Karim, informou que as razões pela demora da entrega do documento realmente foi por problemas técnicos. E, que segundo ele, não tem nada a esconder. “Não estou preocupado porque não temos nada a esconder”.

 

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