O Ministério Público Estadual está investigando um médico terceirizado que trabalha no Hospital Regional de Sorriso, acusado de submeter uma paciente, que seria sua noiva, a uma cirurgia “exerese de nódulo mamário” e lipoaspiração, procedimento não disponibilizado pela unidade hospitalar. A promotora responsável por instaurar o inquérito civil, Fernanda Pawelec Vieira, apura o caso como possível prática de improbidade administrativa, uma vez que a cirurgia teria sido feita sem a prévia regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fernanda determinou ao hospital que disponibilize a relação completa de profissionais que auxiliaram o médico durante a suposta cirurgia realizada na paciente. A promotora também quer cópia do prontuário médico, além de todas as informações cadastrais sobre o acusado. Cinco funcionários (médicos, técnicos de enfermagem e um enfermeiro) ainda foram convocados para prestar esclarecimentos no dia 1º de julho.
Não foi informado prazo para conclusão das investigação. O suposto procedimento cirúrgico teria sido feito no dia 30 de maio. O Hospital Regional é administrado pela Secretaria Estadual de Saúde, no entanto, está em processo de transição para ser administrado por um consórcio. O Conselho Regional de Medicina (CRM) também acompanha o caso.