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Motorista de van atropela motoqueira e foge em Várzea Grande

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A motorista de uma van escolar, em Várzea Grande, é acusada de causar um grave acidente contra uma motociclista que transitava na avenida Artur Bernardes, no bairro Ipase, e fugir sem prestar socorro à vítima e também as crianças que eram transportadas na van. Uma testemunha, que presenciou o acidente, afirma que na van viajavam uma mulher grávida e cerca de 12 crianças com idades entre seis e oito anos, mesmo assim, a motorista deixou o local andando e outros motoristas de van amigos dela ainda tentaram retirar o veículo do local, mas foram impedidos por um rapaz que parou para prestar auxílio e retirou a chave do veículo escolar, entregando para Polícia Civil, que registrou o fato.

A vítima, Simone Maria Correa, conduzia a motocicleta Traxx pela avenida Arthur Bernardes sentido bairro-centro quando a van que vinha da rua Presidente Jânio Quadros, cruzou as duas pistas da avenida sem respeitar a preferência e atingiu a motociclista, que permanece em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A irmã da vítima foi acionada porque uma testemunha achou o número de seu celular na bíblia em que Simone carregava. O médico informou aos familiares que o estado de Simone é gravíssimo, pois ela sofreu traumatismo craniano e perdeu muito sangue.

Uma motociclista, que vinha logo atrás, presenciou o acidente. Ela conta que a motorista do veículo escolar não parou antes de cruzar a rodovia e após o acidente sequer se preocupou com as crianças que transportava e com a vítima caída no asfalto quente. "Ela desceu da van olhou para Marcela e perguntou: ela ainda não morreu? Eu disse vamos ajudá-la, mas em seguida a motorista saiu andando e foi embora". Indignada, a testemunha conta que resolveu ajudar a motociclista juntamente com outro rapaz. "O Samu foi acionado, mas demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local", relata.

O acidente ocorreu por volta das 11h30 e segundo a testemunha, o Samu levou Simone para o PS por volta das 12h30. Ainda conforme a testemunha, que permaneceu no local até a chegada de peritos da Polícia Civil, qualquer veículo que estivesse passando pela avenida se envolveria no acidente. "Se passasse um ônibus ou caminhão, a van teria sido atingida e com certeza as crianças ficariam feridas. Isso não é atitude de uma pessoa que transporta crianças em veículo escolar", desabafou.

Regular – conforme uma funcionária da Secretaria de Transportes Urbanos (STU) de Várzea Grande, a van está devidamente regularizada junto ao órgão e autorizada a fazer o transporte escolar no município. O veículo também está em nome da motorista, que segundo a servidora da STU sempre trabalhou de forma regular e lamentou a atitude da motorista diante do acidente.

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