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Morre no hospital refém baleado em tiroteio com assaltantes em Lucas do Rio Verde

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Só Notícias/David Murba/Altair Anderli, de Lucas do Rio Verde (fotos: Só Notícias e reprodução - atualizada às 15h50)

O Instituto Médico Legal de Sorriso confirmou, há pouco, ao Só Notícias, o falecimento de Juliano Aparecido Pinto, de 58 anos, ocorrido no final da manhã. Ele foi feito refém durante assalto, na última sexta-feira à noite, em Lucas do Rio Verde, acabou sendo atingido, na cabeça, durante tiroteio entre bandidos e policiais, na MT-449, que liga Lucas a Tapurah. Juliano foi socorrido em estado grave, transferido para um hospital em Sorriso e hoje não resistiu. O corpo vai passar por necropsia. O horário de velório ainda não está definido.

Na noite do crime, três latrocidas foram baleados e dois morreram (um no local e outro no hospital). O terceiro assaltante foi atingido no ombro, na perna e está na cadeia. O quarto latrocida também foi preso. Três policiais ficaram levemente feridos por estilhaços de vidro da viatura que foi atingida por diversos tiros disparados pelos criminosos. 5 revólveres foram apreendidos.

A versão apurada é que os criminosos contrataram um motorista de aplicativo, para levá-los até a “Prainha”. Durante o trajeto eles renderam o motorista e o colocaram no porta-malas do carro. Os suspeitos foram até o local, onde outros dois integrantes do grupo os aguardavam. Eles renderam todas as pessoas que estavam. Uma das vítimas teria reagido e efetuado um disparo de espingarda contra um dos assaltantes, o atingindo no ombro. Assustados, fugiram na camionete de Juliano, levando como refém.

“O que chamou a atenção da apuração é que um dos suspeitos confessou tranquilamente, até porque viu que eram muitas provas contra ele. Comentou que já saiu ferido por disparo de arma de fogo de um confronto que teve no local do crime, lá na ‘Prainha’. Também afirmou que eles levaram a vítima em razão desse confronto, eles demoraram muito para concluir o crime e fizeram disparos de arma e, com isso, imaginaram que a vizinhança já tinha chamado a polícia. Nessa expectativa de confronto acharam melhor levar a vítima como escudo. Ele disse que no primeiro confronto a polícia, apesar de estar sendo atacada, atirou só nos pneus, então estourou e tiveram dificuldades de conduzir o veículo (S-10). Já no segundo confronto a vítima (Juliano) tentou correr e um dos suspeitos, que ficou morto no local, tentou segurá-la para ele não fugir e nessa de segurar, como a vítima era grande, ele acabou disparando”, explicou o delegado de Polícia Civil, Daniel Nery

“Ele falou até que o suspeito atirou na vítima sem intenção porque estava muito desesperado, acabou disparando mais de uma vez. Inclusive uma delas (tiro) pegou na perna dele. Toda essa dinâmica a gente confrontou com o motorista do aplicativo, com as vítimas, parece bem consistente. Pelo local, onde o disparo pegou (em Juliano) não fazia sentido, ser um tiro disparado pela polícia. Até porque pegou debaixo para cima. E, a dinâmica dele justifica esse tiro. Na hora do disparo, ele deitou no banco a vítima para se proteger. Mesmo deitado ele puxou a maçaneta para tentar fugir. Então, deitado, e outra pessoa tentando segurar, faz sentido o disparo que veio do queixo para cabeça”, emendou o delegado.

O delegado disse ainda que o primeiro assaltante morto já tem passagem criminal. “Inclusive, tinha mandado de prisão. Não é de hoje que a gente vem atrás dele. Enfrentou a polícia e se deu mal”.

Conforme Só Notícias já informou, três soldados ficaram feridos com estilhaços dos vidros das viatura que foram perfurados pelos disparos feitos pelos criminosos.

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