O jornalismo mato-grossense perdeu um de seus principais protagonistas. Ademar Andreola, 65 anos, faleceu em um hospital em Cuiabá, no final da tarde. Ele teve parada cardíaca e lutava bravamente contra um câncer. O velório será na Igreja São Pedro, bairro Alvorada, em Cuiabá e o sepultamento em Curitiba (PR).
Catarinense, Ademar morou alguns anos no Paraná, chegou em Cuiabá em 1982, e, desde então, trabalhou em diversos jornais, sites de notícia e assessoria de imprensa. No Governo de Mato Grosso, entrou em 2017.
Ademar trabalhou em vários veículos de imprensa no Estado e, atualmente, era assessor de imprensa na secretaria de estadual de Fazenda. O governador Mauro Mendes e a primeira dama, Virginia Mendes, divulgaram nota, expondo que receberam “com muita tristeza a notícia do falecimento do nosso jornalista Ademar. Uma personalidade do jornalismo mato-grossense, Ademar também muito contribuiu com a história do Governo de Mato Grosso. Ficamos consternados e desejamos que Deus console a todos os amigos e familiares neste momento difícil”, declararam o governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes.
A secretária estadual de Comunicação, Laice Souza, ressaltou que Ademar sempre foi um grande profissional da comunicação, e, sobretudo, um grande ser humano. “Ele é, acima de tudo, um grande companheiro e amigo. Um jornalista que ensinou muita gente e de um grande caráter. O jornalismo, a família e os amigos perdem um grande homem. Que Deus conforte a sua filha Noelisa e toda família”.
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, destacou a ética de Ademar, profissional e pessoal, e ressaltou as qualidades daquele que considerava seu amigo. “Trabalhamos juntos nos últimos 10 anos, na prefeitura de Cuiabá, Procuradoria-Geral do Estado e, por último, na secretaria de Fazenda. Ele foi um conselheiro leal para mim, muito mais do que um assessor. Me auxiliou nas primeiras entrevistas que concedi como um pai assiste a um filho. Tinha uma obsessão pela comunicação direta, fácil, objetiva. Com ele, temas áridos tornavam-se fáceis. Excelente jornalista, pai, amigo. Superando as fraquezas, colecionou inúmeras qualidades. Uma delas a de ser palmeirense fanático. Fará falta a todos nós como um dos últimos da sua geração de jornalistas de Mato Grosso, porém, seu legado não será esquecido. O seu legado será eterno. Quem o conheceu sabe”, descreveu Gallo, através da assessoria.
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