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Morre a jornalista Joanice Pierine

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Jornalistas da cobertura da Agrishow 2005 e o governador Blairo Maggi manifestaram solidariedade aos profissionais da Imprensa, diante da morte da jornalista Joanice Pierini, na manhã desta quinta-feira, em Campo Grande (MS), sua terra natal. Ela faleceu aos 31 anos de uma doença cardíaca – “sopro no coração” – e complicações renais, males que a acompanharam desde o nascimento.

Profissional que bem transmitia o padrão de excelência da meta jornalística, Joanice Pierini sempre atuou na área econômica, tendo sido correspondente dos jornais “Folha de S. Paulo” e da equipe local da “Gazeta Mercantil”. Parte da leva de jornalistas sul-mato-grossenses que na década de 1990 se transferiu para Mato Grosso, ela trabalhou também como chefe de reportagem da TV Centro América, na Folha do Estado, na TV Cidade/SBT e como editora-executiva do jornal “Diário de Cuiabá”, da onde saiu em 2003, por recomendação médica, para tratamento de saúde. Entre as últimas atividades fora de redação, atuou como professora da faculdade IVE, de Várzea Grande.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor), Antonio Peres Pacheco, reproduziu a fala corrente de lamento pela morte da colega de profissão. “É muita perda, trabalhei um tempo com ela no ‘Diário de Cuiabá’. Uma grande perda de uma menina talentosa. Uma pessoa séria, ética e extremamente competente”, disse. “Lamentavelmente, ela se foi tão jovem”.

O governador Blairo Maggi, como outros jornalistas que trabalham na Agrishow Cerrado, também lamentou a perda. “Sempre procuramos ter bom relacionamento com os profissionais da Imprensa e, com o falecimento da jornalista, temos a lamentar e fica aqui a manifestação de respeito mútuo. É uma perda grande porque ela conhecia bem o setor do agronegócio”, afirmou.

Cosme Hainer, jornalista e radialista amigo da Joanice, disse que gostava do entusiasmo dela pela cobertura econômica. “Quando ela estava na Gazeta Mercantil, tinha o gosto de viver a pauta, viajar pelo Interior. Ela sabia que a economia de Mato Grosso acontecia nas lavouras. Ela ia conosco, da Famato, em viagens. Nunca se furtou de ir na busca da notícia e conhecer de perto as pessoas do meio e os atores”, sintetizou.

O superintendente de Comunicação Secretaria de Comunicação de Mato Grosso (Secom-MT), Antonio de Souza, a quem Joanice sucedeu no Diário, na Editora Executiva, a segunda pessoa em importância na redação, lembra da jornalista como profissional, em 2001, bem relacionada. “Ela era bem relacionada com fontes e autoridades. Não tinha dificuldade para obter informações. Competente, como tem que ser o jornalista”.

O último chefe de Joanice em jornal e diretor de Redação do Diário de Cuiabá, jornalista e economista Gustavo Oliveira, comunicou que perdeu uma grande amiga. “Ela é uma das jornalistas mais organizadas de Mato Grosso, com grande capacidade e comando de administrar equipe. Dinâmica, querida e jornalista nova”, disse. Conterrâneo de Joanice, Luiz Acosta, editor de Política da Folha do Estado, trabalhou dois anos com a jornalista. “Ela tinha uma espécie de leucemia e fazia tratamento sério, tomava grande carga de remédio, tinha saúde fragilizada e dieta alimentar”, afirmou. “Apesar da doença, ela nunca se abateu, freqüentava festas, não bebia, era sempre animada”.

Paola Carlini, que também compartilhou redação com Joanice no “Diário de Cuiabá”, lembrou que ela foi a responsável pela reforma administrativa do jornal, em 2001. Disse que na época da greve da publicação, em 2002, Joanice se manteve neutra, mesmo com cargo de chefia e não fazia exigências aos grevistas.

Outros jornalistas que tiveram relação de amizade com a jornalista foram Anselmo Carvalho, colega de faculdade, e Rubens Valente, com quem Joanice dividiu trabalho em Mato Grosso para a “Folha de S. Paulo”. Valente é repórter especial, em Brasília, do jornal paulista. O ex-marido da jornalista, fotógrafo José Luiz Medeiros, não foi encontrado para comentar o falecimento.

Jornalista no hospital – O governador Blairo Maggi também lamentou, nesta quinta-feira (21.04), o derrame ocorrido na quarta-feira (20.04), à noite, com o jornalista Adilson Lopes, o “Baixo”. Maggi o identificou como pessoa amiga, que sempre estava junto com seu meio. Desejou melhora e se preocupou com a assistência dada a ele. “Baixo” foi internado e sedado na quarta-feira no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá. Ele havia sido sedado, mas recuperou a fala, em reação aos remédios administrados e estava com quadro de melhora, no início da tarde desta quinta-feira.

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