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Morre 11º índio de Mato Grosso vítima de acidente com caminhonete

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Morreu nesta quinta-feira em Brasília o décimo primeiro indígena vítima de um acidente de carro ocorrido entre os municípios de Nova Xavantina e Água Boa na última semana. O corpo do indígena Tarcísio Tserenho, de 22 anos, da etnia Xavante, será enterrado amanhã, em Campinápolis, no Mato Grosso.

O jovem estava a bordo da caminhonete que tombou no último dia 5, transportando 17 indígenas, a maioria deles da aldeia Piqui, localizada no município. Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Brasília, a morte de Tserenho ocorreu devido a ferimentos causados pela queda. O corpo do jovem deve ser liberado ainda nesta quinta.

Tserenho foi encaminhado ao Hospital de Base de Brasília, a pedido da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), que prestou assistência aos índios. O coordenador da Funasa em Mato Grosso, Marco Antônio Stangherlin, informou que o veículo havia sido fretado pelos próprios indígenas. As equipes médicas da Funasa foram acionadas imediatamente após o acidente, segundo Stangherlin.

O acidente ocorreu na BR-158, entre os municípios matogrossenses de Nova Xavantina e Água Boa. Os passageiros retornavam de Água Boa, onde tinham ido retirar um benefício mensal concedido pelo governo.

De acordo com relatos da Polícia Rodoviária Federal, a caminhonete teria invadido a pista contrária e batido de frente com um ônibus. Os passageiros eram transportados na carroceria do automóvel. Ainda de acordo com a PRF, foram encontradas garrafas de bebida alcoólica no interior do veículo.

Nove indígenas morreram no momento do acidente. Os feridos foram levados para o hospital de Nova Xavantina (MT) e, posteriormente, encaminhados para Barra do Garças, também em Mato Grosso, em razão da gravidade dos ferimentos.

O cacique da aldeia Piqui, Miguel Ruas, que estava na unidade de terapia intensiva, morreu no último domingo. Outro indígena ainda está em observação no hospital em razão de uma fratura. Os indígenas que sofreram escoriações leves foram liberados após receberem assistência médica. Os demais receberam alta e retornaram às suas aldeias.

 

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