A rua Cireneu Caon, localizada na Comunidade Adalgisa, que dá acesso ao lixão de entulhos, foi fechada pelos moradores com pneus e madeiras, esta manhã. Eles cobram patrolamento e que a rua seja molhada no trecho em frente as residências para amenizar a poeira durante o período da seca. Além disso, exigem fiscalização por parte da Secretaria de Meio Ambiente nos caminhões que fazem o transporte de entulhos até o lixão.
“Os caminhões passam, derrubam madeira e restos de concreto na rua. Minha cunhada mesmo quase se acidentou esses dias ao bater de moto em uma pedra enorme que caiu de um caminhão. Eles não colocam aquela rede de proteção e os materiais vão caindo aí pela nossa rua”, disse a dona de casa Luana Prestes, ao Só Notícias.
De acordo com morador José Freitas Pimentel, houve um comprometimento da Secretaria de Obras em molhar a rua duas vezes por dia, mas não cumpriram. “Queremos que eles cumpram com o combinado de pelo menos molhar a estrada neste período de seca. Já que não cumprem com o asfalto, pelo isso. O secretário de Obras [Remídio Kuntz] se comprometeu que iria fazer. Pediram para fazer um abaixo-assinado, mas até agora não resolveram o problema. Molhando pelo menos duas vezes a rua já ameniza nosso problema com a poeira. Os caminhões também não respeitam. Eles passam derrubando tudo na rua”.
Outro lado – a assessoria da prefeitura informou, ao Só Notícias, que o maquinário da Secretaria de Obras fez há 60 dias o cascalhamento. A iluminação foi atendida e a limpeza do valetão também. Apontou que em 25 dias será feito o patrolamento. O secretário de Obras explicou ainda que não está previsto recursos para asfalto.
Além disso, existe uma recomendação da Secretaria de Meio Ambiente, que só pode passar caminhão-pipa onde são executadas obras. Não há como passar caminhão-pipa em todos os locais onde não há asfalto. São 22 bairros e seriam necessários 40 caminhões por dia.