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Moradores fazem manifesto em Sorriso após fechamento de “hospital espiritual”

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Pessoas que afirmam ser pacientes de um hospital espiritual, localizado no Distrito de Piratininga, que pertence ao município de Nova Ubiratã, estiveram reunidos na praça da Juventude, em Sorriso, esta tarde. Eles protestaram contra o fechamento da unidade, que ocorreu por conta de uma ação civil pública do Ministério Público Estadual.

Os manifestantes pedem a reabertura imediata do local, defendem a atuação de um médium Flávio Ferreira Teixeira e garantem existir casos de cura espiritual. “Eu sou espírita e fundador do movimento espírita no Norte de Mato Grosso. É verdade o que ele faz. A minha filha foi diagnosticada com pancreatite e fez três cirurgias em Sinop. Fomos ao João de Deus, em Abadiânia (GO), e no Sírio Libanês, mas todos fracassaram. Chegando no Flávio, ele falou para minha filha que ela não tinha nada no pâncreas, mas no estômago e fez a operação. Ele está prestado um serviço de utilidade pública”, disse o cirurgião dentista José Aroldo, que é de Sinop.

“Eu tinha osteoporose, bico de papagaio, hérnia de disco, gastrite e tudo que não prestava. Tive a minha passagem paga. Quando cheguei lá passei pela limpeza [espiritual] e falei que não tinha dinheiro. Ele [o médium] falou que não tinha problema porque só paga quem pode. Eu entrei e ainda foi marcado o retorno, que já era para a cirurgia. Eu tinha R$ 50 e dei sem ninguém me pedir porque só era isso o que eu tinha. Eu estou satisfeita e feliz”, afirmou a dona de casa Maria Pereira.

Os manifestantes saíram da praça e fizeram uma passeata até a frente da sede da promotoria sorrisense.

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