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Moradores do Nortão discutem impactos da construção de hidrelétrica

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Os moradores de Colíder, Itaúba e Nova Canaã do Norte terão a oportunidade de discutir os impactos socioeconômicos causados pela construção da Usina Hidrelétrica de Colíder, localizada no Rio Teles Pires. A audiência pública da Assembleia Legislativa será amanhã, em Colíder, vai contar com a participação de autoridades locais, estaduais e de representantes da Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelo empreendimento.

A intenção, segundo o deputado Pedro Satélite, autor da proposta, é esclarecer pontos sobre as responsabilidades da Copel para com os municípios impactados pela construção da usina. “Os gestores municipais são unânimes em afirmar que desde início das obras, enfrentam sérios problemas para manter atendimentos nas áreas da saúde, educação, segurança e no desenvolvimento urbano. Provocado em grande parte, pelo aumento populacional repentino e a consequente escassez de recursos. O que queremos é encontrar um equilíbrio, para diminuir esses impactos”.

No início da obra, a Copel assegurou aos gestores de Colíder, Nova Canaã do Norte e Itaúba o repasse no valor de R$ 6 milhões para serem investidos na minimização dos impactos socioeconômicos. Os valores seriam distribuídos de acordo com o tamanho das áreas alagadas pelo reservatório da usina, totalizando aproximadamente 143,5 km². O deputado acredita que esse valor pode ter sido subestimado, e cobra da Estatal a apresentação dos estudos de impactos sociais e o cronograma de repasses.

Durante a audiência será debatido ainda, o impacto ambiental gerado pela obra, as respectivas compensações e o novo prazo de conclusão, que passou de 2015 para 2017.

Orçada em aproximadamente R$ 1,5 bilhão, recurso do BNDES, a Usina Hidrelétrica de Colíder, começou a ser construída em 2011, com previsão inicial de entrar em operação este ano. Mas devido a diversos problemas entre eles a falta de licença ambiental. A Copel solicitou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que o prazo de conclusão seja estendido para 2017. Quando entrar em funcionamento, estima-se uma geração energética de 300 megawatts (MW). 

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