PUBLICIDADE

Moradores apontam para MP problemas na saúde e bombeiros

PUBLICIDADE

Falta de estrutura do Corpo de Bombeiros e do setor de saúde pública. A população que ontem participou da audiência pública promovida pelo Ministério Público em Sinop, com a finalidade de prestar contas e ouvir os anseios da sociedade, não deixou de mencionar dois assuntos que atualmente pautam rodas de conversas.  O relato de uma advogada para os promotores expôs as condições de trabalho na unidade do batalhão de Bombeiros em Sinop. A profissional, que após acidentar-se necessitou de assistência, descreveu para a equipe de promotores a carência de equipamentos do batalhão e a falta de melhores viaturas.

“A situação está debilitada e precisamos do Ministério Público”, falou a advogada para uma plateia formada também por presidentes de bairros, advogados, professores, estudantes e profissionais liberais.

De acordo com a promotora Audrey Thomaz Ility, já existe um procedimento para apurar a falta de equipamento e atendimento condizente. “O MP está ciente da situação e depende de um trabalho conjunto. As coisas não são simples e não é da noite para o dia que podem ser resolvidas”, falou.

Ainda segundo Audrey, o Ministério Público se mobiliza para que as comunidades mais distantes da cidade não deixem de ser assistidas. Ela citou um pedido feito pelo MP para que máquinas apreendidas pelo Ibama possam ser usadas momentaneamente nas localidades com a finalidade de auxiliar em diferentes ocasiões.

Quanto à saúde pública, a maior reclamação deu-se por conta da demora no agendamento e realização de exames e consultas. Um sinopense que há meses espera para ser atendido pelo médico disse estar desacreditado com a saúde do município. “Acho que vou ter o mesmo destino de minha esposa”, falou, referindo-se à mulher, que morreu esperando na fila.

O Ministério Público disse haver instaurado um inquérito civil para apurar as falhas da saúde em Sinop. “Em  50 a 60 dias teremos uma resposta. As denúncias estão em fase de investagação”, reforçou a promotora Audrey Ility. A situação do hospital municipal, cujo prédio está pronto mas não operando, foi mencionada. “A preocupação é evitar gastos para fazer com que o hospital possa atuar. É preciso dinheiro para aparelhar e manter”, falou a representante.

 

Leia ainda
Sinop: população dá “mau exemplo” e não comparece em audiência do MP

Notícia anterior
Próxima notícia
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Homem é socorrido em parada cardíaca após se engasgar com bolo no Nortão

O morador, de 52 anos, recebeu os primeiros atendimentos...

Sorriso: chaleira elétrica provoca incêndio em residência

O Corpo de Bombeiros combateu o incêndio, hoje, em...

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...
PUBLICIDADE