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Ministério Público denuncia dois pela morte de servidores da UFMT

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O servidor público Jorge Luiz Tabory e o lavador de carros Jaeder Silveira dos Santos foram denunciados pelo Ministério Público Federal como responsáveis pela morte de três servidores da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Rondonópolis, ocorrido no mês de novembro de 2007.

Além da denúncia, a procuradora Léa Batista de Oliveira encaminhou parecer favorável ao pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Federal. A denúncia foi recebida e a prisão preventiva decretada. O interrogatório foi marcado para esta quinta-feira.

Jorge Tabory é acusado de contratar Jaeder para matar Soraiha Miranda de Lima (pró-reitora), Luiz Mauro Pires Russo e Alessandro Luiz Fraga, ambos servidores. Os três foram executados a tiros, por volta das 23h30, quando retornavam de uma reunião de trabalho em Cuiabá.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), com a conclusão das investigações foi possível revelar o motivo do crime. É que apesar da condição de servidor público federal da UFMT, Jorge Tabory, manteria contratos irregulares com a universidade para a prestação de servições de lavagem de veículos oficiais. A empresa estava em nome de um “laranja” para simular legalidade na contratação do serviço de lava-jato.

Diante desta constatação das irregulidades, as vítimas Soraiha e Luiz Mauro começaram a viabilizar uma forma de lavar os carros na própria universidade. “Diante da eminente possibilidade de ver esta fonte de receita tolhida, Jorge arquitetou a trama criminosa e contratou Jaeder para execução do repugnante intento, de modo a garantir a viabilidade dos negócios empresariais ilícitos que mantinha com a Universidade Federal de Mato Grosso”, descreve a denúncia do MPF.

Jorge Luiz Tabory foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, em concurso material e posse irregular de munições de uso permitido. Jaeder Silveira dos Santos, executor, foi denunciado por homicídio triplamente qualificado em concurso material e porte de arma e munição de uso restrito. Os dois estão presos desde o final de dezembro.

O processo tramita na Vara Única da Justiça Federal de Rondonópolis.

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