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Minc articula criação de forças estaduais na prevenção de crimes ambientais

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O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, inicia nesta quarta-feira, contatos com os governadores de todos os estados para articular a participação das unidades de Corpo de Bombeiros e das polícias florestais estaduais na prevenção de incêndios florestais e crimes ambientais e na guarda de unidades de conservação.

O ministro anunciou a medida depois de reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e com o secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestrerino. “Queremos incorporar essas forças na defesa ambiental”, afirmou Minc.

Ao evitar avançar em detalhes, o que só fará depois de conversar com os governadores, o ministro adiantou que a idéia é construir um acordo em termos semelhantes ao que constituiu a Força Nacional.

“Existem 9,6 mil homens e mulheres nos batalhões florestais da PM e centenas de milhares de bombeiros. Como incorporar alguns deles na prevenção dos crimes ambientais, articulada também com o nível federal? Nós delineamos um caminho e o primeiro passo começa hoje com os contatos que farei com cada um dos governadores”, disse.

O ministro disse que será usada a larga experiência do Ministério da Justiça acumulada ao longo dos dois anos de negociação para a constituição da Força Nacional.
“Queremos criar um contingente preventivo, treinado e equipado. É uma boa idéia, será bom para os estados”, avaliou o ministro, que disse não acreditar em dificuldades para conseguir a adesão dos governadores.

Os estados também serão estimulados pelo Ministério do Meio Ambiente a elaborar seus planos de prevenção e controle dos incêndios florestais, que serão o esboço de um plano nacional.

Minc discutiu ainda com Tarso Genro os detalhes da terceira etapa da Operação Arco de Fogo, que foi intensificada desde o início de junho em função do período de estiagem, quando as queimadas e o desmatamento na Amazônia são mais intensos.
A Polícia Rodoviária Federal, também subordinada ao Ministério da Justiça, se agregará, nesta etapa, fiscalizando as estradas e especialmente os entroncamentos rodoviários na Amazônia.

Também esteve na pauta da reunião dos dois ministros alternativas para aportar mais recursos destinados ao financiamento das ações de combate ao desmatamento na Amazônia.

A principal dela é intensificar os leilões do material apreendido – madeira, gado e grãos, principalmente – e fazer com que os valores apurados possam rever diretamente para as operações.

A alternativa que está em discussão é a de permitir que o Fundo Nacional do Meio Ambiente possa receber diretamente uma parte desses recursos, que hoje vão para o Tesouro.

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