Militares de Mato Grosso fazem uma “vaquinha” para ajudar o sargento Marcos Antônio Pereira, atualmente afastado de suas funções. Ele foi um dos integrantes da equipe que salvou um menino de 14 anos no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, em novembro do ano passado. Na ocasião, a vítima estava sendo eletrocutada e no procedimento de resgate, o sargento acabou recebendo uma descarga elétrica, que pode ter motivado a doença dele. Ainda não há um diagnóstico preciso e o PM precisa fazer um exame que custa R$ 8 mil para tentar identificar o problema, que comprometeu a locomoção e já atrofiou parcialmente os membros inferiores.
Junto com outros colegas de profissão, ele gravou um vídeo, no qual afirma que qualquer ajuda é bem vinda. “Não está sendo fácil enfrentar este momento porque estou acostumado a estar na ativa”. Dias após atender a ocorrência, o militar relata que começou a sentir formigamento nos braços e pés. A situação foi se agravando e as cãibras começaram a ser constantes. Pereira chegou a ir a 2 médicos, sendo que o 2º prescreveu um medicamento de alto custo, que custaria R$ 100 mil, as 5 doses.
Como não tinha o recurso e também não tinha a certeza de diagnóstico, o militar procurou uma 3ª opção, que pediu outro exame, que custa entre R$ 8 mil e R$ 12 mil na rede particular. O PM tem o convênio MT Saúde, mas não teve autorização para realizar o procedimento.
O sargento Pereira e outros 2 militares foram chamados para isolar uma área após a queda de um cabo de energia elétrica. No dia chovia muito e enquanto ele fazia o isolamento da área, o garoto passou correndo. Ele estava em direção a casa dele após a aula.
O menino foi eletrocutado e para tentar resgatá-lo, os PMs usaram um cabo de vassoura. Como o instrumento quebrou, eles fizeram uma corrente humana e puxaram o menino do local. Em seguida, chamaram o socorro e graças à atuação dos PMs, o estudante foi salvo.