quinta-feira, 19/setembro/2024
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Militar de Mato Grosso está no Haiti e passa bem

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Passa bem o militar de Mato Grosso que está trabalhando no Haiti, país localizado na América Central. O engenheiro do 9º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), capitão Flávio de Ávila, estava na capital Porto Príncipe no momento do terremoto de 7 graus de magnitude que devastou o país. O Exército Brasileiro contabilizou até ontem 11 militares mortos no local. A outra vítima foi a fundadora e coordenador da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns.

O capitão Ávila estava no Haiti desde maio do ano passado participando da Companhia de Engenharia da Força de Paz, liderada pelo Brasil. Segundo o comandante do 9º BEC, coronel Fernando Miranda do Carmo, a última vez que o militar esteve no Brasil foi no final do ano passado.

"Hoje (ontem) pela manhã falei com a esposa dele e ela me garantiu que está tudo bem com o capitão Ávila".

A família do engenheiro está atualmente em Minas Gerais. A previsão de retorno do militar era 19 de janeiro próximo, mas, com o ocorrido, está indefinida a volta para a Mato Grosso.

A escolha do capitão Flávio de Ávila (que é natural do Rio de Janeiro) para integrar a Força de Paz, de acordo com o comandante, foi definida por um processo seletivo do Exército em Brasília. A assessoria de comunicação do Ministério das Relações Exteriores informou que ao todo são 1.310 brasileiros localizados no Haiti. Destes, 1.266 são militares.

Em relação aos mato-grossenses, a central de comunicação do 9º BEC não soube informar a quantidade total que já foi ao país da América Central. Sabe-se que, somente deste regimento, já foram enviados 5 oficiais, 20 subtenentes e sargentos e 48 cabos e soldados. O capitão Ávila era o único do Estado que estava presente no terremoto.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, divulgou uma nota à imprensa em que presta um "tributo especial aos militares brasileiros que tombaram no cumprimento da missão delegada, antes de tudo, pelo povo brasileiro". Jobim também lembrou da médica Zilda Arns como uma "mulher exemplar que teve sua vida também ceifada nesse triste acontecimento".

 

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