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Metodologia que monitora áreas em restauração começa a ser aplicada em propriedades rurais no Nortão

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A estratégia de Regeneração Natural Assistida (RNA), desenvolvida pelo Instituto Centro de Vida em conjunto com a secretaria estadual do Meio Ambiente, foi implementada em uma propriedade rural localizada em Alta Floresta. Historicamente degradada pelo uso intensivo do solo, restaurar a vegetação nativa da Área de Preservação Permanente (APP) na propriedade foi a forma que a produtora encontrou de tentar solucionar o problema.

A recuperação natural é acompanhada de poucas intervenções humanas. O processo pode demorar anos e ações como o manejo do gado, a instalação de cercas e o controle de espécies invasoras são necessárias para assegurar que a regeneração natural aconteça. A metodologia alia o sensoriamento remoto com o levantamento em campo das espécies nativas que estão se desenvolvendo nas áreas.

O sistema também tem o objetivo de facilitar o monitoramento no âmbito do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Segundo o Instituti, essas análises já estão sendo feitas em propriedades rurais de Alta Floresta, Paranaíta, Nova Bandeirantes e Nova Monte Verde, em parceria também com a Restauragro e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

Conforme o engenheiro florestal e analista de geotecnologias do ICV Weslei Butturi, em um primeiro momento, as imagens obtidas por meio de drones são analisadas para identificar a cobertura vegetal. Em seguida, é feita a comparação com as informações obtidas em campo. “A restauração traz a conservação dos recursos hídricos. A APP preserva a água, que é um dos principais recursos da propriedade. Fora isso, também tem a questão da biodiversidade, já que as APPs também servem como corredores ecológicos. Por fim, tem a questão da regularização ambiental, em que as propriedades fazendo esse trabalho ficam regulares e podem comercializar seus produtos”.

A analista de geotecnologias do ICV Mônica Cupertino destacou que a análise dos dados permite gerar indicadores para dar suporte na tomada de decisões sobre quais estratégias de manejo serão necessárias em cada área específica, considerando também o período de implementação do restauro. “Em algumas áreas, nós já observamos que vamos precisar manejar algumas gramíneas exóticas, como o capim, para que as espécies nativas consigam se desenvolver. A gente espera que com a restauração as nascentes fiquem protegidas e aumente a abundância de água na propriedade”, explicou, através da assessoria.

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