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Mesmo em greve, médicos de VG irão atender população no carnaval

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Em greve desde o dia 6 devido atrasos salariais e as péssimas condições de trabalho, o que inclui falta de remédios, equipamentos e outras deficiências, os médicos Sistema Único de Saúde (SUS) de Várzea Grande decidiram manter os atendimentos durante o feriado prolongado de Carnaval. No entanto, a greve continua. A novidade é que a pedido do secretário municipal de saúde, Marcos José da Silva, e do Ministério Público Estadual (MPE) os grevistas firmaram um compromisso para atender em regime de urgência e emergência, entre esta sexta-feira até quarta-feira (22) desde que o secretário cumpra sua parte e disponibilize cirurgiões para os procedimentos. "O combinado foi que os médicos vão fazer um esforço para atender a população da melhor forma possível, mas dentro das condições oferecidas, que atualmente são bastante precárias e equipes desfalcadas", disse a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz.

Diante da pressão dos sindicalistas e do MPE que pediu nessa semana que a Justiça conceda liminar que obrigue o Estado e município a solucionarem a crise na saúde de Várzea Grande com contratação em 24h na iniciativa privada de leitos hospitalares, exames, consultas e procedimentos cirúrgicos, o secretário propôs o acordo. Em reunião com a diretoria do Sindimed na noite desta quinta-feira, Marcos José firmou compromisso de fornecer cirurgiões para os plantões e feriado de Carnaval. "Pelo menos 8 plantões estavam sem cirurgiões, o que tornava inviável o atendimento dos outros médicos. Porém, o secretário informou que estava contratando profissionais para atender nos plantões", conta Elza Queiroz, explicando que esse foi apenas um dos motivos da greve que aguarda o retorno das negociações após o término do feriado.

Caso a promessa do secretário, que foi registrada em ata, não for cumprida, os casos de urgência e emergência serão encaminhados para o Pronto-Socorro de Cuiabá, assim como tem ocorrido desde o início da greve. A médica lembra que para atender vítimas de traumas como acidentes, tiros, golpes de faca entre outros, é essencial que a equipe tenha cirurgiões disponíveis durante 24h, o que não é o caso do Pronto-Socorro de Várzea Grande nos últimos 15 meses.

Secretário Marcos José, por sua vez, disse que já estava contratando os profissionais para ocupar a vaga dos cirurgiões que pediram demissão recentemente. Sobre as parcelas da Verba Indenizatória (VI) em atraso, ele informou que aguarda posicionamento do governo do Estado com o repasse dos R$ 1,2 milhão que tem sofrido atrasos constantes. Ele disse que o problema em Várzea Grande só será solucionado se a Secretaria Estadual de Saúde (SES) fizer o repasse regularmente sem atrasos.

 

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