O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou levantamento dos principais fenômenos meteorológicos que atuaram no Brasil no mês passado. Entre os destaques, estão as chuvas expressivas no Nortão com acumulados acima de 300 mm em algumas cidades, favorecidos pela ocorrência de instabilidade atmosféricas de verão.
Cuiabá, entretanto, registrou chuvas abaixo da média para o mês, em 18 dias na estação automática totalizando 209,6 mm, o que equivale a 20% abaixo da normal climatológica (1961-1990), que é de 261,9 mm – déficit em volume de 52,3 mm. O maior acumulado de chuva na capital em 24 horas foi em 3 de fevereiro, com 73 mm.
Na última semana do mês, Sorriso, com volume de água de 47,2 mm/h e Rondonópolis, com 44,4 mm/h, estiveram entre as cinco cidades em que mais choveram em todo país. A publicação destacou também o município de Rosário Oeste, onde choveu 80,2 mm no dia 11 de fevereiro, superando o último recorde de 53,8, em 2021.
O órgão informou também, no boletim agroclimático, que os volumes de chuvas acima de 150 mm têm contribuído para elevação dos níveis de umidade no solo. No noroeste de Mato Grosso, as chuvas ultrapassaram os 300 mm, “mas não reduziram o ritmo de colheita, além disto não comprometeu a qualidade dos grãos”. Os maiores volumes de precipitação foram registrados em Cotriguaçu com 449,8 mm e Sapezal com 321,6 mm. De acordo com o instituto, as chuvas na região central, típicas da estação de verão, ainda irão manter os níveis de armazenamento de água no solo elevados entre os meses de março e abril, em Mato Grosso e Goiás
