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Mato Grosso receberá 43 militares da Força Nacional para ajudar combater queimadas no Pantanal

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Redação Só Notícias

O governo Federal confirmou, há pouco, que 43 militares da Força Nacional vão ajudar no combate às queimadas em Mato Grosso. Até o final desta semana o reforço deverá  desembarcar no Estado. A ação ocorreu após a articulação do governador Mauro Mendes e do secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante.

A princípio, os militares não reforçarão apenas o combate às chamas na região do Pantanal, já que os outros biomas – Cerrado e Amazônia – também estão sofrendo com os focos de incêndio. Dos 43 profissionais designados pelo Governo Federal, 40 são bombeiros militares e três são policiais militares.

“Nós temos frentes de incêndio aqui em Mato Grosso no Cerrado, Amazônia e no Pantanal. Esses profissionais vão atuar onde houver necessidade, sob coordenação do  Comitê Multiagências de Coordenação Operacional”, pontuou o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante.

A atuação dos militares será definida após a primeira reunião com as equipes que compõem à força-tarefa, como explicou o coordenador-geral do Ciman, tenente-coronel BM Dércio Santos da Silva. “Assim que os integrantes da Força Nacional chegarem, eles serão inseridos no sistema gerencial que utilizamos aqui em Mato Grosso e a partir disso podemos designar em quais demandas estes profissionais podem atuar, mas vale ressaltar que todo o reforço é bem-vindo”, disse o coordenador do comitê.

Após quatro meses de estiagem, a chuva registrada ontem,  diminuiu em 52% os focos de incêndio em Mato Grosso, de acordo com o último levantamento do Ciman, que comparou entre sábado e domingo. “É fato que a umidade diminuiu consideravelmente os focos de incêndio, mas não quer dizer que não há ainda possibilidade de novas áreas serem atingidas. A estratégia definida entre todas as forças de segurança, a otimização de recursos, a análise do geoprocessamento no momento de designarmos as equipes e locais de combate ao fogo”, explicou o tenente-coronel.

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