A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos iniciou nesta semana o primeiro curso de cinotecnia do sistema penitenciário do país. Participam da qualificação 32 profissionais entre agentes penitenciários, policiais civis, militares, federais, bombeiros, Guarda Municipal de Várzea Grande e representantes do Rio Grande do Norte.
O curso é organizado pela Escola Penitenicária e terá a duração de duas semanas, com aulas teóricas e práticas no canil da Penitenciária Central e no Batalhão de Operações Especiais da PM. Entre os assuntos abordados estão desenvolvimento de técnicas de condução e adestramento de cães, simulações de operações e busca a drogas, além de instruções sobre legislação, anatomia, comportamento, psicologia e fisiologia canina.
O objetivo da qualificação é proporcionar a formação em cinotecnia aos agentes que ainda não possuem o curso e aprimorar aqueles que já trabalham com a atividades. "O emprego de cães no Sistema Penitenciário conduzidos por profissionais com prática e conhecimento tem um resultado bastante satisfatório nas atividades de segurança, revista e segurança das unidades prisionais", observou o secretário de Justiça, Airton Siqueira Junior.
O curso tem instrutores voluntários entre médicos veterinários, educador físico e profissionais do Bope e do Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas. Um dos instrutores em cinotecnia é o agente Jesiel Marques, que tem vasta experiência na área e é responsável pelo canil da Penitenciária Central. A qualificação segue até o dia 29 de setembro.
O Sistema Penitenciário possui canis em três unidades: PCE, em Cuiabá; Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis e cadeia pública de Barra do Garças.