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Mato Grosso não possui local apropriado para atender animais silvestres

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Sem um local apropriado para recebê-los, animais silvestres vítimas de atropelamento ou de qualquer outro tipo de violência em Mato Grosso contam apenas com os hospitais veterinários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e de uma universidade particular para atendimento. Nesta quinta-feira (21), por exemplo, veterinários da UFMT tiveram que atender dois tamanduás, um deles vítima de atropelamento e o outro de golpes de foice. Apenas um sobreviveu, mas encontra-se em estado grave.

Segundo a coordenadora do Zoológico da UFMT, Sandra Helena Ramiro Corrêa, o ideal seria que esses animais tivessem sido encaminhados diretamente para um centro de triagem, mas em Mato Grosso não existe unidade de atendimento. O problema, inclusive, já foi objeto de ação civil pública e será tema de uma reunião de trabalho que ocorrerá no auditório da Procuradoria Geral de Justiça, no dia 5 de agosto.

“Por conta da inexistência de um centro de triagem, os hospitais veterinários estão tendo que dar esse suporte, mas a demanda é grande. Termos de parcerias estão sendo firmados com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Ibama para contratação da prestação de serviços, alimentação e medicação, mas o interessante é que os Poderes e sociedade se mobilizem para efetivação do centro de triagem”, destacou a coordenadora.

De acordo com o titular da Procuradoria de Justiça Especializada em Defesa Ambiental e Ordem Urbanística, Luiz Alberto Esteves Scaloppe, a gestão de animais silvestres em Mato Grosso é um problema recorrente e precisa de soluções imediatas. “O Ministério Público está fomentando essa discussão e convidando os especialistas e autoridades com direta responsabilidade para que exponham juntos problemas e alinhem soluções viáveis para a defesa da fauna silvestre regional e a repressão ao criminoso tráfico em Mato Grosso, hoje documentadamente moeda forte de troca da droga, especialmente o craque”, ressaltou o procurador de Justiça.

Segundo ele, a primeira reunião de trabalho sobre o assunto está sendo realizada em parceria com o Ministério Público Federal. Foram convidados para a discussão representantes de várias instituições, entre elas, Judiciário, Ibama, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Polícias Civil, Federal e Militar, Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Além da gestão de animais silvestres, a pauta da reunião também inclui discussões sobre a atual situação do zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso. O local foi embargado pelo Ibama em 2009 e, desde então, está proibido de receber novos animais. Atualmente, o zoológico conta com 900 espécies, entre aves, répteis e mamíferos.

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