Mato Grosso está em fase final de implantação dos simuladores de direção. A presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (SINDCFCs), Niceias de Arruda, explicou, ao Só Notícias, que as empresas utilizarão o equipamento em contrato de comodato com a companhia fornecedora. “A empresa está finalizando a instalação na capital e cidades do interior. Após isto, fica na ‘mão’ do Departamento de Trânsito (Detran) a homologação para início do uso”.
Segundo ela, com a implantação dos equipamentos, o preço da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vai aumentar. “O valor cobrado dependerá de cada autoescola. Porém, acredito que subirá, em média, R$ 300. Acho que, até o final deste mês, os equipamentos estejam homologados para uso. Os simuladores, apesar de cedidos pela empresa em espécie de ‘aluguel’, ficarão permanentemente nas cidades”, explicou.
Conforme a portaria do Detran, divulgada ainda em 2015, é permitido o uso compartilhado do simulador entre os CFCs para os serviços de primeira habilitação ou adição da categoria ‘B’, que é a capacitação para o condutor de carros. Das 25 horas aulas mínimas obrigatórias para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), cinco devem ser ministradas no simulador. As aulas no equipamento, no entanto, só deverão ocorrer após aprovação do aluno na prova teórica e emissão da Licença de Aprendizagem para Direção Veicular (LADV). Em seguida, os aprendizes recebem autorização para aulas práticas nas vias públicas.
O controle será pelo sistema biométrico com verificação e a confirmação do aluno e do instrutor no início e no fim de cada aula. Os dados serão armazenados por cinco anos, em empresa homologada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Detran terá acesso sempre que precisar consultar. A renovação anual do credenciamento só será permitida aos CFCs que cumprirem as exigências da portaria.