Com mais de 50 mil Cadastros Ambientais Rurais (CAR) analisados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Mato Grosso avança na regularização ambiental. Em número de cadastros, o Estado analisou mais de 10 vezes a média nacional, que é de 4% conforme o Serviço Florestal Brasileiro.
Segundo a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, o Estado foi precursor deste sistema de cadastro, e hoje é protagonista da implementação do mecanismo. “Mato Grosso é o estado da federação com melhor performance de regularização ambiental no País. A média nacional é de 4% dos cadastros analisados, enquanto em Mato Grosso estamos com 41% do CAR analisado, afirma. Em área, isto representa 53% dos aproximadamente 54 milhões de hectares cadastrados no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Simcar).
A maior área analisada está dentro de grandes propriedades, que possuem mais de 15 módulos fiscais. Em área, representam 71% dos analisados, com 5.858 propriedades. As pequenas propriedades, com até quatro módulos fiscais, somam 10% da área analisada., com 34.781 cadastros que somam cerca de 3 milhões de hectares. Aproximadamente 8 mil cadastros são de médias propriedades, entre 4 a 15 módulos.
O CAR é um cadastro eletrônico obrigatório para todas as propriedades e posses rurais. O proprietário também se beneficia do cadastro, que atesta a regularidade ambiental e que a propriedade respeita a legislação ambiental vigente.
Cadastros validados
Atualmente, a validação do CAR chega a 15% da área inserida no sistema, ou seja, o que atesta que a propriedade está em dia com a legislação ambiental, e que implementaram a regularização ambiental.
O aumento desta taxa depende da melhoria das informações inseridas nos sistemas pelos usuários. Para isso, os interessados podem utilizar a ferramenta Mapa do CAR, disponível na internet, que analisa previamente o processo antes mesmo de submeter ao órgão ambiental. “O Mapa do CAR é uma plataforma pensada em conjunto e serve para a comunidade externa fazer o seu cadastro nos moldes que o sistema mato-grossense exige, e com isso, aumentar o número de validações. Percebemos hoje uma qualidade das informações inadequada para validação na maioria dos processos”, explica a secretária.