Um novo estudo, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em Mato Grosso, aponta que maioria da população acredita que a cor ou a raça da pessoa influencia na vida das pessoas. Foram 2.265.413 pessoas, com mais de 15 anos, entrevistadas e, destas, 59,6% acreditam na influencia.
36,8% disseram que não acreditam que os critérios influenciam durante a vida. Já 3,5% não souberam responder. Mato Grosso foi um dos Estados escolhidos para a “pesquisa das características étnicos-raciais da população: um estudo das categorias de classificação de cor ou raça”. Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, completam o estudo.
Entre as seis localidades, 49.511.805 pessoas foram entrevistadas e, entre os resultados, destaca-se o reconhecimento, por 63,7% da população, de que a cor ou raça influencia na vida. Entre as situações nas quais a cor ou raça tem maior influência, o trabalho aparece em primeiro lugar, seguido pela relação com a polícia-justiça, o convívio social e a escola.
Do total de entrevistados, 96% afirmam saber a própria cor ou raça. As cinco categorias de classificação do IBGE (branca, preta, parda, amarela e indígena), além dos termos “morena” e “negra”, foram utilizadas.