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Marcado julgamento do acusado de matar a tiros proprietário de boate no Nortão

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: arquivo/assessoria)

O julgamento do acusado, 36 anos, de matar Adriano Albino de Souza, 33 anos, que era dono de uma boate em União do Sul (147 quilômetros de Sinop), será nesta terça-feira, em Cláudia. O crime ocorreu no dia 13 de setembro de 2016 e ele foi preso oito dias após a morte.

De acordo com o processo, o homicídio foi motivado após uma discussão de uma dívida de sociedade. A vítima e o companheiro dela se associaram ao denunciado na boate. Ele teria dado uma moto (marca e modelo não informados) e mais R$ 3 mil para fechar o negócio. Porém, pouco tempo depois, o réu pediu que restituísse o veículo, que pertencia a propriedade onde trabalhava. Adriano teria se irritado com o distrato, mandado que levasse a moto, mas que não retornasse mais ao estabelecimento.

No dia seguinte, o réu teria pedido ajuda a dois adolescentes para matar a vítima, oferecendo a motocicleta e uma quantia em dinheiro (valor não informado) pelos serviços. A partir disto, o denunciado, em parceria com os  menores, começara a tramar o homicídio.  “Um dos menores  ficou vigiando do lado de fora do estabelecimento e os outros dois, encapuzados e cada um de posse de uma faca, entraram na boate e desferiram o disparo atingindo a região do pescoço de Adriano. Não satisfeito, desferiu mais dois disparos, acertando um na região do peito e outro na cabeça”.

O denunciado, em juízo, confessou que fez os disparos contra a Adriano e negou a participação dos menores na ação. Afirmou que conheceu a vítima e que ela o convidou para fazer parte da sociedade da boate. Se associou e que pagou R$ 3 mil e emprestou a moto para ele, sendo que o veículo pertencia à fazenda onde trabalhava. Afirmou que ao pedir para reaver a motocicleta, a vítima não quis devolver e, por isso, o expulsou da sociedade, alegando que ele não estava contribuindo.

Após discutir sobre a sociedade, teria recebido ameaças. Ele foi até o local, armado, e no caminho, buscou um adolescente. Alegou ainda que, ao chegar à boate, o companheiro da vítima se aproximou, quando questionou sobre a devolução do dinheiro. Informou ainda que se desentendeu e, por medo, atirou contra em Adriano.

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