O governador Pedro Taques (PSDB) manteve inalterada as demissões de dois agentes acusados de facilitar, em troca de dinheiro, a entrada de drogas e celulares nos presídios Major Eldo de Sá, mais conhecido como “Mata Grande”, em Rondonópolis, e Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. O primeiro foi demitido no final do ano passado e o segundo em janeiro deste ano.
Um dos casos foi denunciado, em 2011, durante a operação Ergástulo, que desarticulou uma quadrilha, integrada por 13 pessoas, acusada de facilitar a entrada de drogas e celulares na unidade prisional da capital mato-grossense. O agente chegou a ser considerado foragido por alguns dias, no entanto, acabou se apresentando acompanhado de um advogado. Na sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) negou as acusações.
O outro servidor foi preso em Rondonópolis, em 2013. Na época, a Polícia Militar informou que havia sido avisada sobre a atitude do agente prisional. Os militares decidiram, então, revistar o carro do servidor, onde foram encontrados celulares, carregadores e chips, além de cigarros e uma porção de entorpecente. Na ocasião, o diretor do presídio, Agno Sérgio Ramos, afirmou que, a princípio, as mercadorias estariam sendo levadas para a unidade a pedido de um detento.
Os extratos dos pedidos de reconsideração foram publicados no Diário Oficial do Estado, que circulou hoje.