O número de apreensões de armas de fogo em Mato Grosso. De janeiro a setembro deste ano foram apreendidas 2.051 armas, já no mesmo período de 2014 foram apreendidas 1.665. Ou seja, 3% a mais ou 386 armas retiradas das ruas. De 2015 a 2017 foram apreendidas pelas polícias Militar e Civil 6.305 armas.
Os dados levantados pela Coordenadoria de Estatísticas e Análise Criminal, da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), apontam que em 2015 (janeiro a setembro) foram apreendidas 2.254 armas, em 2016 foram 2.000. Neste ano foram apreendidos 973 revólveres, 779 espingardas, 252 pistolas, 12 fuzis, cinco submetralhadoras e 30 não foram especificadas no registro policial, somando 2.051.
Para o subchefe de Estado Maior, coronel Henrique Correia da Silva Santos, o resultado positivo se dá pelos investimentos. “O Governo do Estado tem investido cada vez mais, por exemplo, em efetivo e viaturas. Além disso, os policiais militares e civis têm se dedicado cada vez mais”, ressalta Henrique.
O subchefe destaca ainda que as políticas de segurança estão sendo melhoradas e isso colabora com os índices positivos. “Por exemplo, os batalhões especializados, como de trânsito e o ambiental, passaram a focar também na apreensão de armas de fogo”, declarou.
A delegada Elaine Fernandes, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Várzea Grande, destaca que as apreensões por policiais civis ocorrem principalmente em operações e investigações. “A maioria dos crimes patrimoniais é com uso de arma de fogo. E a Polícia Civil tem intensificado cada vez mais as ações para melhorar os índices”.
De acordo com a assessoria com a apreensão das armas outros crimes acabam reduzindo, como o homicídio. Se comparado 2016 e 2017, entre janeiro e setembro, houve uma redução de 12% nos assassinato no Estado. Ano passado foram 831 homicídios e neste ano foram 729, ou seja, 102 casos a menos.
Outro exemplo é o número de roubos de aparelho celular em Mato Grosso, que caiu 28,6% de janeiro a agosto, se comparado ao mesmo período de 2016. Nestes meses do ano passado foram 8.807 aparelhos roubados (quando tem violência ou ameaça) e, neste ano, foram 6.287, uma diferença de 2.520 aparelhos.